domingo, 3 de outubro de 2010

Registro da taxa de desemprego é a menor em 8 anos, segundo IBGE

Segundo dados do IBGE, o país obteve a menor taxa de desemprego em oito anos. É um dado a se comemorar já que foram prognósticos do mês de agosto e geralmente o nível de desemprego bate recordes de queda em dezembro, por conta dos empregos temporários abertos em função das festas de fim de ano. Mas, mesmo que os dados sejam animadores, ainda há muito o que fazer não só para combater o desemprego mas também para reduzir os chamados trabalhos informais, procurando uma forma de torná-los formais ou então qualificando a mão-de-obra para que a mesma consiga uma oportunidade melhor de emprego e não se submeta a condições humilhantes para adquirir seu sustento. 
Ainda há muito o que fazer, mas pelo visto já temos um começo.



A taxa de desemprego no País registrada em agosto é de 6,9%, a menor já registrada desde o início da série histórica, iniciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março de 2002. O resultado é 1,4 ponto percentual menor em relação ao mesmo período do ano anterior e estável em comparação com o mês de julho deste ano. Segundo o estudo, a população desempregada registrada é de 1,6 milhão e permanece estável na comparação mensal, mas reduziu-se em 15,3% (ou menos 289 mil pessoas) em relação a agosto de 2009. A população empregada que soma 22,1 milhões de brasileiros, manteve-se estável na comparação mensal e cresceu 3,2% (ou mais 691 mil postos de trabalho) no ano.
A taxa média de desemprego no Brasil entre janeiro e agosto deste ano foi 7,2% inferior aos 8,2% dos oito primeiros meses de 2008. Para Cismar Azeredo, “a pesquisa revela uma melhora expressiva do mercado de trabalho em 2010. Mostra que o Brasil saiu da crise. Se ainda não saiu, está saindo numa velocidade muito mais rápida do que tem sido observada com outros países”.
Os postos com carteira assinada registraram alta de 7,2% ou 685 mil novos trabalhos criados no mês.
Entre as regiões metropolitanas, a menor taxa de desemprego foi observada em Porto Alegre (4,6%), seguida por Belo Horizonte (5,2%) e Rio de Janeiro (5,7%). Já as maiores taxas de desemprego foram registradas em Salvador (11,7%), Recife (9,0%) e São Paulo (6,8%).
As áreas com o maior número de novos empregados foram Educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, 4,9% e dos Outros serviços, 9,4%. Apenas o grupamento dos Serviços domésticos apresentou retração, 7,1%.
“O emprego com carteira tem crescido de forma bastante satisfatória. A carteira de trabalho, em termos relativos, está crescendo mais do que a população ocupada. A geração de postos de trabalho tem atendido em parte à população desocupada. Esse resultado deve ser muito comemorado, visto que a gente está batendo recorde da taxa de ocupação num mês de agosto. Geralmente isso acontece em dezembro”, disso Azeredo.
O rendimento médio real também bateu recorde e subiu 1,4% na comparação mensal e 5,5% frente a agosto do ano passado. A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 32,9 bilhões) cresceu 1,8% em relação a julho e 8,8% em relação a agosto do ano passado.

Extraído de cartacapital.com.br

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