quinta-feira, 17 de junho de 2010

Pressão sobre a BP

Agora o governo norte-americano pressiona de forma mais incisiva a BP para que a mesma contenha o mais rápido possível o vazamento que ocorre desde abril e já é o maior desastre ambiental da história dos EUA.

Com certeza o governo americano não fará somente pressão. Virão também multas em cima de multas sobre a BP, pois o governo americano com certeza não pagará por este desastre.


Washington, 14 jun (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta segunda-feira que seu Governo iniciou "a maior resposta" da história contra o desastre natural no Golfo do México, que completa hoje o 56º dia de vazamento de petróleo na região.

Obama afirmou, em declarações à imprensa do Alabama, que o Governo destina todos os recursos que estão ao seu alcance para conter o derrame e assegurou que o Golfo se reerguerá da catástrofe "em melhor forma" do que antes do acidente.

Disse entender que os moradores da área temam que o desastre, que começou no dia 20 de abril por causa da explosão de uma plataforma petrolífera operada pela British Petroleum (BP), ponha em risco o seu sustento.

Obama garantiu que a Casa Branca seguirá exigindo da BP e de outras companhias que possam estar envolvidas na tragédia que assumam a responsabilidade pelo desastre.

Apontou, nesse sentido, que a pressão exercida pelo Governo permitiu que a BP anunciasse hoje um novo plano de ação que, segundo a empresa, lhe permitirá coletar até 50 mil barris de petróleo diários no fim deste mês. Atualmente, são coletados 15 mil barris por dia.

Obama mencionou que esse prazo está "duas semanas adiantado" com relação ao que a multinacional havia previsto inicialmente. Além disso, garantiu que é seguro comer mariscos do Golfo. "Atualmente o marisco do Golfo é saudável. Temos que nos assegurar de que ele continuará sendo", ressaltou.

Na quarta o presidente se reunirá com os diretores da BP na Casa Branca. A eles, pedirá a criação de um fundo que será administrado de forma independente para compensar os atingidos pela catástrofe.

Obama visita hoje Mississipi, Alabama e Flórida, três dos quatro estados afetados pelo derramamento.


Extraído de msn.com.br

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