terça-feira, 13 de abril de 2010

Agora ?!

Precisou meia cidade de Niterói vir abaixo para que o governo tomasse uma providência considerável em relação a um problema que existe desde o processo de urbanização.

Precisou a morte de centenas de pessoas para que o governo tomasse uma medida que não fosse meramente paliativa ou então que compactuasse com o processo de ocupação irregular de encostas devido a favelização.

Precisou de um infeliz drama vivido pela cidade aterrorizando vários moradores e levando vários outros a perda total de tudo aquilo que conquistaram para que o governo revolvesse enfrentar de vez um monstro que foi criado pelo seu próprio descaso e alimentado pelo mesmo com obras "tapa-buraco".

Precisou disso tudo para que o governo resolvesse finalmente encarar o problema de frente.
É triste mas é verdade... Infelizmente todos os governantes fecham os olhos para os problemas até que o mesmo ganhe repercursão nacional, infelizmente, pela via da tragédia.

Até quando teremos que aguentar isso ?
Até quando teremos que aguentar sucessivas administrações que se negam a resolver os problemas das classes menos abastadas, mas que na hora de pedirem o voto das mesmas sabem direitinho suas deficiências e como resolvê-las ?
Até quando ?....


O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse hoje que elabora um mapeamento geológico detalhado da cidade atingida pela chuva para identificar as encostas e as regiões que podem ou não receber reassentamento. A recuperação da cidade deve custar entre R$ 200 e R$ 250 milhões.


Paes informou que a prefeitura fechou ontem boa parte dos valores relativos à recuperação da cidade, o que incluiria repavimentação de ruas e limpeza do leito dos rios, num total em torno de R$ 200 milhões. Ele destacou ainda que autorizou o início imediato, pela GEO-Rio, de todas as obras necessárias para liberar os acessos ao Parque Nacional da Tijuca e ao Cristo Redentor. As obras estão avaliadas em R$ 5 milhões.


Paes deu essas informações após as reuniões que teve nesta manhã com representantes do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e do Ministério Público Estadual para mostrar os planos de reassentamento e indenização para as famílias desabrigadas. No Tribunal de Justiça, o prefeito esteve com o presidente do TJ-RJ, Luiz Zveiter, e os juízes das varas de Fazenda Pública da Capital. No MPE, Paes se encontrou com o procurador-geral de Justiça, Cláudio Soares, e com promotores de diferentes áreas.


Paes também entregou cópias dos laudos técnicos da GEO-Rio e da Defesa Civil Municipal recomendando a retirada imediata dos moradores de oito comunidades - Urubu (Pilares), Prazeres (Rio Comprido), Fogueteiro (Centro), São João Batista (Botafogo), Cantinho do Céu e Pantanal (parte da comunidade do Turano, na Tijuca), Laborioux (Rocinha) e Parque Columbia (às margens do Rio Acari).



Extraído de msn.com.br

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