quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Resquícios da crise

Ao que parece a crise ainda rende seus frutos, dessa vez na zona do euro...

SÃO PAULO - A taxa de desemprego na Zona do Euro cresceu entre julho e agosto de 2009. Segundo a Eurostat, órgão oficial de estatísticas da região, esse nível passou de 9,5% para 9,6% no mês.


Em comparação com o mesmo período do ano passado, a diferença é ainda maior, uma vez que em agosto de 2008 a taxa era de 7,6%. O nível atual é o maior registrado na região do euro desde março de 1999, de acordo com a pesquisa.


No total, são 15,165 milhões de pessoas sem emprego na Zona do Euro, representando um acréscimo de 3,224 milhões em relação ao mesmo mês de 2008. Em comparação com julho deste ano, são 165 mil a mais de desempregados.

Comparação entre países

Segundo a Eurostat, todos os países membros da Zona do Euro (16 no total) tiveram aumento em seu número de desempregados. Enquanto as maiores taxas foram registradas na Espanha (18,9%) e na Letônia (18,3%), as menores foram vistas nos Países Baixos (3,5%) e na Áustria (4,7%).

Já na comparação entre os meses de agosto em 2008 e 2009, a Letônia (7,4% para 18,3%) e a Estônia (4,1% para 13,3%) foram os países que sentiram o maior impacto em seu nível de desemprego. Ao mesmo tempo, Bélgica (7,5% para 7,9%) e Alemanha (7,2% para 7,7%) registraram as menores diferenças.


Europa 27

No caso da medição que inclui 27 países europeus, a taxa de desemprego subiu de 9,0% para 9,1% entre julho e agosto de 2009. Mais uma vez, os números representam um aumento significativo do número de desempregados quando comparados a agosto de 2008, com a taxa em 7,0%.

O nível apresentado pela Eurostat é o maior para a região desde março de 2004 e representa um total de 21,872 milhões de homens e mulheres sem emprego.

Extraído de msn.com.br

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