quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Poder paralelo x Poder do Estado

A cada dia vemos demosntrações de afrontamento entre o dito poder paralelo e o Estado. O caso mais flagrante atualmente vem ocorrendo na Bahia onde a transferência de um preso para uma cadeia de segurança máxima em outro Estado tem causado protestos por parte do poder paralelo que o faz através de atos de vandalismo e ações intimidadoras como metralhar carros de polícia... Infelizmente atos como esse se tornam cada vez mais comuns e cabe ao governo contornar isso da melhor forma possível sem que nenhum cidadão de bem se machuque, mas que isso seja feito o mais rápido possível pois do jeito para o qual as coisas caminham parece que o dito poder paralelo começa a levar ligeira vantagem nessa disputa...








Os graves problemas na área de segurança pública continuam a amedrontar os baianos. Desde a segunda-feira 7 de setembro, onze postos policiais foram destruídos e doze ônibus urbanos incendiados em Salvador a mando de bandidos insatisfeitos com a transferência do líder traficante Claudio Campanha para um presídio de segurança máxima em Campo Grande (MS).

A suspeita do governo de Jaques Wagner é que a ordem tenha sido dada por celulares de dentro dos presídios. A polícia chegou a apreender dezesseis aparelhos com os presos da Unidade Especial Disciplinar, penitenciária de segurança criada em 2005 justamente para abrigar os detentos mais perigosos. Após quatro dias de ataques, o governador cogitava a possibilidade de pedir auxílio à Força de Segurança Nacional.

Segundo alguns analistas, a estratégia de Wagner de desmontar o tráfico na Bahia com a transferência dos líderes para presídios em outros estados tem se mostrado uma faca de dois gumes. Se, por um lado, é uma demonstração de força, por outro, causou, dentro das penitenciárias, apenas um revezamento no comando dos grupos. Seriam esses novos chefes que estariam ordenando os ataques. 



matéria extraída de cartacapital.com.br

2 comentários:

  1. Presídio é a escola da criminalidade, algumas vezes um detento fica preso mais tempo que a a pena máxima pelo delito cometido.
    Vai preso por roubar galinha e sai traficante, perigoso, integrante de alguma quadrilha.

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