sexta-feira, 10 de julho de 2009

GM ressurge das cinzas e sai da concordata

Depois de mais de um mês em concordata a GM conseguiu sair da mesma através da venda de suas ações e de marcas que estavam em seu poder, como a Chevrolet e a Cadilac, as quais tiveram 60% de seus ativos comprados pelo governo norte-americano.

Como novas medidas a montadora adotou o enxugamento de seus executivos e da parte administrativa, a flexibilização dos contratos de trabalho – que passarão a ser realizados nos moldes das concorrentes japonesas como a Toyota - além da realização futura da demissão de seis mil funcionários nos EUA.

A Casa Branca desembolsou quase 80 bilhões de dólares para fortalecer a indústria automotiva, incluindo 5 bilhões de dólares em suporte às fabricantes de autopeças. Do total, 50 bilhões de dólares foram destinados à GM, em financiamento emergencial.

É... Mais uma vez o Estado dando aquela forcinha para empresas se levantarem em meio à crise. Mas por que será que esse mesmo empenho não é demonstrado para ajudar as milhares de pessoas que perderam seus empregos durante essa tal crise?

O fato que mais me espanta, notícia a parte, é que os governos fazem inúmeros esforços para que as empresas não quebrem, no caso do governo brasileiro temos a redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado). Com isso, as mesmas conseguem aumentar sua produtividade e seus lucros (o que pode ser visto em qualquer balancete e, principalmente, nos levantamentos do IBGE e até mesmo em sindicatos) e mesmo assim as empresas continuam demitindo...

Posso até estar errado, mas cada vez me convenço mais de que essa crise foi extremamente aumentada pela mídia e agora as empresas a usam como desculpa para demitir...


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